O maior crescimento desde o início da série histórica, em janeiro de 2000
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostraram o maior crescimento desde o início da série histórica, em janeiro de 2000, com um aumento de 13,9% no volume de vendas.
Apesar do crescimento expressivo, tecnologia ainda não ajudou para uma recuperação total.
Muita coisa aconteceu durante a pandemia e, antes que o varejo pudesse se preparar, o mercado acumulou muitas perdas. Mas quais foram os sinais que apontaram para esta recuperação?
O primeiro é que, apesar do isolamento social ter interrompido muitos comércios, no varejo temos várias atividades essenciais que não podem parar. Outro fator é que no mês passado muitos beneficiários receberam a sua parcela do décimo terceiro. Mas só cresceu mesmo quem conseguiu se adaptar e gerar um diferencial para seus clientes.
Segundo o especialista Michel Jasper, o diferencial está no uso de tecnologia. Michel entende bem o setor, atuando a mais de 15 anos com o varejo Michel já fundou as empresas Web Jasper e Amo Varejo, e atua como mentor na SOS Varejo.
“A tecnologia e a inovação impactam diretamente muitos negócios, temos que estar atentos sempre a novas tecnologias, seja para mantermos nossos softwares atualizados com novas funções e mais compatibilidades, como também para reinventar o modelo de negócio sempre que for necessário”, explica Michel.
E as mudanças provocadas pela pandemia vieram para ficar. O que antes era uma oportunidade para os mais ousados, a inovação hoje é uma obrigação para superar a crise.
É preciso oferecer alternativas para os clientes do varejo, e isto é possível mudando a perspectiva sobre a tecnologia.
Um exemplo são as plataformas de delivery. Para os pequenos e médios varejos, sua estrutura pequena sempre foi uma desculpa para evitar esta tecnologia, e hoje é a estrutura que mais cresce em busca de disponibilizar seus produtos nestas plataformas.
Outro exemplo é a inserção do seu comércio online, mercado que ganhou mais de 32% novos compradores, que experimentaram pela primeira vez este tipo de serviço durante a crise.
A principal dificuldade que atinge o pequeno e médio varejo recai sobre aqueles que não possuem estrutura tecnológica de operações. Sem uma preparação adequada, não conseguem usar as ferramentas disponíveis com o máximo do potencial de cada uma delas, e acabam ficando pra trás.
Neste sentido, o ecossistema de startups e inovação de Santa Catarina é muito engajado com o varejo. Michel já participou de algumas feiras da ACATS – Associação Catarinense de Tecnologia:
É perceptível em cenário nacional que o varejista de Santa Catarina é mais aberto a novas tecnologias e tem uma estrutura melhor para aplicação em loja. Já faz parte da essência. O varejo em si ainda é um mercado que tem muitas necessidades: é um território de grandes oportunidades para novas tecnologias.
Você que é empreendedor, acredite e crie soluções para o varejo: além de ser um excelente negócio, o varejo precisa de ajuda para crescer. Você que é varejista, aproveite a oportunidade e dê um up na sua tecnologia, ela ajudará a impulsionar o seu negócio.
Michel ainda fez questão de deixar uma frase de inspiração para todos os empreendedores e varejistas: