A falta de qualificação pode impactar bilhões de reais no PIB brasileiro até 2030. De olho nesse movimento, a Faculdade do Comércio, entidade educacional ligada à Associação Comercial de São Paulo, prevê um crescimento de 50% até o final de 2023. Essa visão otimista conta com a capilaridade da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), entidade presente nas 27 unidades da federação. Hoje a FAC está presente em 13 estados.
Com cursos voltados para a capacitação da mão de obra do varejo e serviços, a FAC-SP está em plena expansão. Atualmente 1.600 alunos ativos (em cursos de graduação e pós-graduação), a unidade de ensino projeta encerrar o ano com 2.400 estudantes. E, para atingir esse resultado, a FAC irá dobrar o número de cursos oferecidos e ampliar de 104 para 130 a quantidade de polos de ensino à distância.
“Não há nenhuma dúvida de que a qualificação do varejo gera um incremento direto de receita. Na verdade, o investimento em educação e qualificação no comércio para comerciários, gerentes, supervisores e, também, diretores – impacta diretamente na receita direta das companhias. Há uma revolução no varejo brasileiro e global, em função do comércio eletrônico, que aponta que a qualificação é indispensável para esse momento digital. O varejo no Brasil representa hoje 27% PIB nacional e é o setor que emprega até 70% da mão de obra de serviços, o que inclui o comércio. Se imaginarmos que 70% da mão de obra está nesse setor, sendo um pilar de transformação, as empresas varejistas precisam passar por qualificação”, alerta Wilson Victorio Rodrigues, diretor-geral da FAC-SP.
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