A maioria das empresas desenvolve um documento com pontos cruciais referente a cultura da instituição, no qual reúne diversos valores que são compartilhados por todos os membros da equipe.
Esse tipo de arquivo garante que os colaboradores estejam motivados e focados em seus objetivos, pois funciona como um guia comportamental e mental.
Práticas, hábitos, crenças, políticas e vocabulário são alguns dos fatores que constroem a cultura organizacional de uma empresa. “Uma questão muito importante nesse trabalho é o envolvimento do time, ou seja, não deve ser feito algo de “cima para baixo”, pois desta forma todo o conceito se perde. Mesmo que em uma primeira etapa não seja possível incluir todos os colaboradores, em alguma fase desse processo é fundamental que todos estejam presentes e participem”, afirma Rafael Carvalho, COO da HeroSpark.
A HeroSpark nasceu da fusão entre Edools e EADBOX, ou seja, a partir dessa união foi preciso elaborar um novo código de cultura para a empresa. De acordo com Rafael, a ideia é induzir cada funcionário a se sentir como um herói nas pequenas tarefas do dia a dia e em cada conquista. Com o propósito definido fica mais fácil de compor os demais valores e nada melhor do que super-heróis – e heroínas – de verdade para inspirar diariamente os colaboradores da empresa.
Cada personagem escolhido possui uma característica única de destaque. Capitão América é conhecido por ser humilde; Mulher-Maravilha sempre demonstra confiança nas tomadas de decisão; Rocky Balboa possui uma resiliência invejável; Viúva Negra consegue solucionar qualquer problema em meio ao caos; Homem-Aranha e Buzz Lightyear estão preparados a todo momento para defender e auxiliar seus colegas; Flash é simplesmente apaixonado pela sua “profissão”; Por fim, Chapolin Colorado e Pantera Negra deixam bem claro que a diversidade agrega muito valor.
Além disso, a entrega dos crachás personalizados foi um momento de confraternização entre os colaboradores da empresa. Os responsáveis pela ação conversaram com todos perguntando o motivo de terem escolhido determinado herói para os representarem. Foi um momento de descontração e, até mesmo, muita emoção.
Valorização do capital humano
“É importante promover discussões, feedbacks, dar importância aos questionamentos dos funcionários e oferecer oportunidades de crescimento”, afirma Rafael.
A valorização do capital humano traz excelentes resultados em relação a imagem da companhia porque revela a responsabilidade dos gestores com o público interno. Um colaborador feliz rende mais.
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia aponta que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros.
O processo de desenvolvimento da cultura organizacional não acontece do dia para a noite. É um trabalho diário que deve ser reforçado o tempo todo até se tornar algo natural e que faz parte do DNA da empresa.
“A prática desse tipo de documento facilita a criação de tudo que envolve a empresa, porque desta forma as regras do jogo já são definidas desde o início e antes que situações externas interfiram”, conclui Rafael.
Fonte: UOL